quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Luna, 6 meses - A Doce Endiabrada




Olá, eu sou a Luna, uma doce endiabrada.
Tenho cerca de 6 meses, sou de porte médio/ pequeno. Estou vacinada e desparasitada.

Preciso de uns donos que me possam dar muito amor e que sejam pacientes, porque embora seja muito nova já passei um mau bocado, fui abandonada muito bebé, aos 2 meses fui adoptada, mas a minha FAT foi-me buscar  porque a minha dona foi vítima de violência doméstica e eu comecei a sê-lo.

Dai precisar de uns donos pacientes porque sou um pouco endiabrada e faço um bocadinho de tudo para chamar a atenção.

Procuro uns donos também para que a minha FAT possa ter outra vez um espaço para ajudar mais amiguinhos meus de 4 patas.

Contacto para Adopção:
Mónica Vitela - 964 220 000


Actualização:

A Luna está tão bonita e deseja ardentemente  obter uma família onde se possa inserir para encontrar  a felicidade.

O que podería fazer por ela para a ajudar a alcançar o seu sonho?
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Bartolomeu, no canil a desistir de viver

O Bartolomeu encontra-se no canil municipal de Portimão. Terá 2 anos se tanto, é de porte pequeno a puxar para o médio e patinha curta. Estas fotografias foram tiradas sexta feira, dia 3 e ele já estava triste e desnorteado. Estava recém chegado e começou por ficar sozinho sem os outros machos (cerca de 15 que infelizmente não conseguimos divulgar todos).



Neste momento está junto com os outros machos e encontra-se numa grande depressão, não compreende o porquê de estar ali naquele local onde nenhum animal merece estar. Está apático, não reage a nada, limita-se a ficar deitado com um olhar vazio e nem reage quando se chama por ele, nem tem interesse em comer. Sabemos o que vai acontecer se continuar ali. Já o vimos algumas vezes e infelizmente não conseguimos ajudar a tempo pois não temos espaço para todos. O Bartolomeu vai-se deixar morrer de tristeza. Isso é certo se continuar ali no canil.

Imagine um cão deitado num canto, com olhar fixo apenas à espera do fim. Está assim o Bartolomeu neste momento.

Se puder ajudar o Bartolomeu, a dar-lhe esperança e mostrar-lhe que não pode desistir, que vale a pena viver e que o ser humano merece a sua confiança, adopte-o ou acolha-o temporariamente enquanto tratamos da divulgação. É urgente! Não temos onde pôr mais cães, todas as FATs estão ocupadas.

Contactos para adopção/ser FAT
Mónica Vitela (ADAP)
96 422 0000

Teresa Sampaio (ADAP)
91 73 22 963 ou 96 28 43 562
teresa.sampaio@net.vodafone.pt


Actualização: Saiu do canil para ser tratado a uma mordidela muito infectada numa pata. Já se previa com tantos machos juntos. Continua a precisar de FAT ou dono.

Actualização: 


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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Bela Luísa, cadela jovem meiga e tímida


BELA-LUÍSA

A Bela Luísa ou simplesmente Bela para os amigos, é uma cadelinha que está há alguns meses com a ADAP. É meiga, mas um pouco tímida, pelo que precisa de donos pacientes e carinhosos que a ajudem a soltar-se mais.Será você essa pessoa?

Tem cerca de 11 meses e está esterilizada. Visto não termos FATs disponíveis tem estado num hotel canino, com outros companheiros caninos, pelo que todos os meses temos grande despesa a pagar o seu alojamento.
Se quiser apadrinhar a Bela mensalmente use os contactos abaixo para mais informações.




Enquanto a Bela não é adoptada ela e os outros canitos precisam de voluntários que os passeiem e ajudem a socializar vendo pessoas diferentes e andando de trela. 
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Contactos para adopção:

Teresa Sampaio (ADAP)

917322963 ou 962843562

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PANDA - Cão de porte pequeno sénior - PERDEU-SE

P A N D A

Perdeu-se junto da Farmácia Amparo, em Portimão,  no dia 17/Novembro/2010, este cão adulto, macho, de porte pequeno, com 14 anos de idade, cruzado de pequinois. Tinha uma coleira . Está castrado.

É muito urgente, pois esteve sempre habituado a estar em casa. Qualquer informação, por favor contactar com urgência D. Célia Guerreiro - telemóvel : 96 34 62 612
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Kiko, simpatico canito de sem-abrigo precisa dono até fim do mês - RESOLVIDO

Fomos contactados por uma voluntária da Associação Flor Amiga no sentido de encontrar novo dono para 2 cães de um senhor sem abrigo que mora na rua há muitos anos. Tem grande estima pelos animais, e nota-se a sua cumplicidade, no entanto a associação conseguiu um quarto para o senhor, quarto esse que se encontra em obras e no fim do mês estará pronto, sendo que o senhor só aceita ir se alguém ficar com os canitos, recusando-se a deixá-los abandonados. Ora vindo o frio e a chuva, é claro que o senhor tem de aproveitar esta oportunidade e por isso cá estamos a divulgar o Já-te-disse (ver anúncio aqui) e o Kiko.


O Kiko foi encontrado por este senhor ainda bebé ao pé do caixote do lixo. Tem 3 anos e tem boletim de vacinas e vacinas em dia! Apesar de pobre este senhor fez questão de manter o Kiko vacinado. É um cão simpático, sociável com outros cães e habituado a andar de trela. Nota-se que tem sido mimado. Infelizmente para o quartinho que a associação conseguiu para o senhor, o Kiko e o Já-te-disse não podem ir e o que ele mais deseja é que alguém os adopte e cuide tão bem como ele cuidou. Será complicada a despedida mas continuar a viver na rua não é uma boa vida para ninguém e se tem para onde ir há que aproveitar. Temos até o fim do mês quando o quarto estará remodelado, para conseguir donos para estes 2 canitos.

Contactos para adopção:
Elsa Correia (ADAP)
elsa.smc@gmail.com
916385053 (não se responde a sms)






Actualização: 12 de Janeiro 2010. Ora bem o momento chegou. O quarto está pronto e já tem as coisas, cama, colchão, roupeiro tudo doado. Os cães continuam sem solução à vista e o senhor Joaquim vive um dilema entre sair daquela miséria e ir para um tecto e abdicar dos seus companheiros ou continuar na mesma miséria de condições e esperar por uma solução. Note-se que palavras dele "grande parte da comida dos cães comem-na os ratos" .

Actualização: Resolvido

Actualização: 18 Junho de 2012. Depois de quase dois anos passados, fomos contactadas de novo pela mesma senhora voluntária para infromar que o Kiko precisa muito de ajuda. O senhor foi internado por período indeterminado e o Kiko está preso no local onde o senhor vivia quando era sem abrigo. Uma obra inacabada na zona da praia da Rocha, cheia de lixo e mato e onde prosperam ratazanas. Está um senhor a ir dar comida mas não é situação manter o animal nestas condições. O senhor chora e pergunta pelo cão. Precisa-se de novos donos ou FAT para o Kiko com urgência!
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terça-feira, 15 de junho de 2010

CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA E DE COLOCAÇÃO DE MICRO-CHIPS

COMUNICADO


Comunica-se a todos os interessados que se vai iniciar, a partir do próximo dia 22/JUNHO/2010, a campanha de vacinação contra a raiva e colocação de identificação electrónica a preços mais económicos, de que poderão beneficiar todos os munícipes nas seguintes condições:



Todas as 3ªs. feiras, no Canil Municipal de Portimão, entre as 14H e as 16H, à taxa N ( € 4,40 ) entre 22/Junho/2010 e 31/Agosto/2010, vacina anti-rábica; a partir de 01/Setembro/2010 e até 28/o2/2011, à taxa E ( € 8,80);


Todas as 5ªs. feiras, no Canil Municipal de Portimão, entre as 14H e as 16H, até 28/Fevereiro/2011, colocação de Microchips pelo valor de 12,60.


Proteja a sua saúde protegendo os seus animais contra as doenças ; defenda também os seus animais micro-chipando-os, pois assim tem possibilidades de saber onde ele se encontra, protegendo-os de maus-tratos e acidentes diversos.

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sábado, 15 de maio de 2010

"O meu cão despareceu e agora?

Normalmente, os animais fogem ao tédio ou à solidão; para responder aos seus instintos sexuais caso não estejam esterilizados; em resposta a eventos repentinos e inesperados que os assustam; por curiosidade pelo mundo exterior; por janelas ou portões terem sido deixados abertos; ou, se estiverem numa nova casa, à procura do ambiente circundante anterior.


A distância que os cães percorrem dependerá em grande medida da distância que as suas patas lhes permitem andar. Por exemplo, cães fortes, especialmente se forem novos, podem percorrer oito quilómetros ou mais num único dia. Cães pequenos poderão conseguir percorrer cerca de um quilómetro. A maioria dos cães é bem recuperada num raio de três quilómetros de casa, especialmente porque não costumam percorrer largas distâncias em linha recta, independentemente da sua força ou rapidez. Por exemplo, se se tratar de um cão confiante, ele irá procurar outros cães e outros humanos que sejam amigáveis e que provavelmente o confortem, alimentem e abriguem. Jardins e parques públicos são locais que ele procurará. Pelo contrário, se se tratar de um cão tímido e mais idoso que não confie em estranhos, ele irá esconder-se. Bons locais para isso podem ser os arbustos, um local ermo ou até mesmo debaixo dos carros.


Desenhe mentalmente um círculo em volta do local onde perdeu o seu cão. Pense nos locais dentro desse círculo para onde ele provavelmente se deslocaria em procura de companhia, conforto ou comida. Um jardim ou um parque onde vá regularmente? Uma escola? Uma casa onde o seu cão costume receber guloseimas ou tenha um amigo? A porta de um carro aberta? Pense em todas as pessoas que vivem dentro desse círculo, pessoas que passem muito tempo fora de casa e que seja provável verem um animal perdido. Pense nas pessoas que percorrem a sua zona como parte do seu trabalho, pessoas que você não conhece e que não o conhecem a si. Peça a todas elas que o ajudem a encontrar o seu cão. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas na busca, maiores serão as probabilidades de o encontrar.


Com as sugestões abaixo, pretendemos oferecer-lhe algumas linhas de orientação na busca do seu cão. As primeiras 12 horas após um desaparecimento são vitais, pelo que é essencial rapidez de acção. Esperamos que estas indicações o ajudem.


Percorra as proximidades do local de desaparecimento! Percorra a pé ou de bicicleta as proximidades do local de desaparecimento. Pergunte aos moradores locais e a outras pessoas que frequentem habitualmente a zona (lojistas, carteiros, funcionários camarários de limpeza) se viram o seu cão. De preferência, leve consigo um familiar ou amigo. Fale com todas as pessoas que encontrar e tente envolver as crianças da vizinhança na procura (as crianças podem ser óptimas a encontrar animais). Se tiver outro cão e ambos os animais se derem bem, se tal for viável, leve-o consigo nas suas caminhadas. À medida que os dias forem passando, o raio de busca deverá ser aumentado.

Faça barulho! Os animais podem ouvi-lo a grandes distâncias. Chame continuamente o nome do seu cão. Se ele tiver um brinquedo com gizo/apito, leve-o consigo e utilize-o para fazer ruídos familiares. Leve também consigo uma caixa dos biscoitos favoritos do seu cão e abane-a alto e bom som enquanto chama o nome do seu cão. Faça outros barulhos que lhe sejam familiares. No entanto, é importante parar regularmente, manter silêncio e ouvir se o seu cão faz algum barulho em resposta. Os vizinhos/transeuntes irão pensar que é maluco, mas estamos a falar da vida do seu cão!

Leve uma lanterna com luz forte, bem como coleira e trela!
Além de coleira e trela, mesmo durante o dia, leve consigo uma lanterna para procurar em locais escuros. Um cão assustado ou magoado poderá esconder-se em locais escuros e não irá ter consigo. Além de procurar em locais escuros, procure também em valetas, barracões, aterros, contentores, garagens, casas devolutas ou em construção, debaixo de carros, etc.

Publique um anúncio de animal perdido em Encontra-me.org!
Submeta um anúncio para que o seu cão fique registado na nossa base de dados de animais desaparecidos e para que os restantes utilizadores sejam notificados acerca do desaparecimento. Outra vantagem é que fica logo disponível um folheto optimizado de divulgação. Os folhetos de Encontra-me.org incluem uma faixa de tiras de contacto, o que permite que qualquer pessoa interessada em ajudar retire uma tira com o n.º de telefone, aumentando-se assim as pessoas "envolvidas" na procura (depois de impressos os folhetos, é conveniente que dê pequenos cortes com a tesoura ao longo do tracejado). Tenha o cuidado de inserir informações que possam ajudar terceiros na eventualidade de avistarem o seu cão – por exemplo, indique se o seu cão é sociável ou se, pelo contrário, não convém tentar agarrá-lo (pois tal poderá afugentá-lo ainda mais). Ao descrever o seu cão, oculte uma ou duas características identificadoras (esta medida é essencial para evitar fraudes).

Afixe e distribua os folhetos!
Esta é uma medida absolutamente indispensável em casos de desaparecimento. Se não divulgar o desaparecimento do seu cão através de folhetos, estará a comprometer seriamente o seu regresso a casa. Em todas as buscas pelo seu cão, vá afixando e distribuindo folhetos com fotografia. É extremamente importante afixar folhetos no raio de, pelo menos, um quilómetro e meio do local de desaparecimento. À medida que os dias forem passando, esse raio deverá ser aumentado. Peça também para colocar um folheto em padarias, mercearias, cafés, clínicas veterinárias, supermercados, bombas de gasolina, farmácias e outros locais estratégicos. Examine os folhetos frequentemente e substitua os que tiverem sido retirados ou danificados (infelizmente, muitos folhetos desaparecem em menos de 24 horas). É também aconselhável distribuir um folheto a carteiros, agentes de polícia, taxistas, motoristas de autocarro e funcionários camarários de limpeza, pois são pessoas que percorrem as cidades diariamente.

Prepare um "tapete de boas-vindas"!
Se tal for viável, coloque artigos com odor forte à porta/janela de casa para atrair o seu cão, tais como peças de roupa suja. Peúgas suadas e fatos de treino são atractivos excelentes. Se possível, coloque também no exterior o "ninho" e os brinquedos preferidos do seu cão. Deixe o portão aberto, se daí não advier perigo.

Regresse ao local de desaparecimento!
Se o seu cão tiver desaparecido longe de casa, volte com frequência ao local em que desapareceu. Após algum tempo, há cães que regressam ao local onde se perderam, pois esse local é a sua última referência.

Notifique as clínicas veterinárias!
Telefone para as clínicas veterinárias da sua zona para saber se o seu cão terá sido recebido para tratamento ou verificação de existência de microchip. Deixe um folheto com fotografia nas clínicas veterinárias de todo o concelho e, com o passar do tempo, dos concelhos adjacentes (pesquise os contactos no site das Páginas Amarelas). Se o seu cão tiver microchip, notifique a entidade da base de dados pertinente: SIRA (213 257 812) ou SICAFE (213 239 763). Certifique-se de que as informações de contacto estão actualizadas.

Desloque-se aos canis municipais!
Visite regularmente os canis municipais mais próximos. Não basta telefonar, tem de ir ver por si próprio. Lembre-se de que a sua descrição do seu cão e a descrição de outras pessoas nem sempre coincide. Por outro lado, infelizmente, há funcionários pouco sensíveis e pouco cooperantes que se apressam a informar (incorrectamente) que não existe no canil nenhum animal com as características indicadas. Ligando para os contactos gerais das câmaras municipais, poderá obter a localização dos respectivos canis. Se o seu cão não estiver no canil municipal, informe-se sobre quanto tempo cada canil mantém os animais antes de os colocar para adopção ou de os abater. Por lei, os canis municipais devem aguardar 8 dias antes de abater um animal, mas este prazo mínimo nem sempre é respeitado. Peça a ajuda de amigos ou familiares para visitarem os canis à vez.

Contacte as associações de protecção mais próximas!
Informe-se sobre quais as associações de protecção aos animais da sua zona e notifique-as. Se tiver adoptado o seu cão numa associação, informe-a o quanto antes acerca do desaparecimento, para que os voluntários da associação também possam ajudar na procura.

Notifique a polícia se achar que o seu animal foi raptado!
Apresente uma "queixa-crime por furto" na esquadra mais próxima, para que o caso siga para o Ministério Público. Terá de assinar a queixa e receber uma cópia da mesma. Se a polícia se recusar a aceitar a queixa, exija o livro de reclamações.

Contacte equipas de estrada!
Descubra se o seu cão foi morto na estrada. Trata-se de uma tarefa triste, mas necessária. Caso contrário, poderá nunca saber o que aconteceu ao seu animal. Entre diariamente em contacto com as equipas que recolhem animais das ruas e estradas da sua área de residência (contacte a sua Câmara Municipal para que lhe indiquem como poderá obter essa informação). Poderá também contactar a delegação regional da Estradas de Portugal do seu distrito (veja aqui os contactos das delegações regionais de todos os distritos) ou utilizar o número azul 808 210 000 (Estrada Livre) para tentar obter essa informação.

Publicite o desaparecimento!
Se possível, anuncie também o desaparecimento do seu cão em jornais e estações de rádio locais. Coloque um anúncio na edição de domingo, bem como durante a semana.

Tenha cuidado com pessoas mal-intencionadas e fraudes!
Infelizmente, existem pessoas que se tentam aproveitar de situações de animais perdidos. Evite encontrar-se sozinho com alguém que afirme ter encontrado o seu animal. Leve um ou dois amigos consigo e marque um encontro num local público. Da mesma forma, evite andar sozinho à procura do seu animal, particularmente em locais que não lhe sejam familiares. Não convide ninguém para entrar em sua casa, a menos que conheça bem essa pessoa. Quando falar com um desconhecido que afirme ter encontrado o seu animal, peça-lhe que descreva o animal com exactidão antes de lhe fornecer qualquer outra informação. Se o desconhecido não incluir a característica identificadora que ocultou nos anúncios, é provável que afinal não tenha o seu animal. Tenha cuidado redobrado com pessoas que insistam em receber antecipadamente dinheiro pela devolução do seu animal ou por eventuais despesas veterinárias. A tentativa de fraude à custa de animais perdidos é um perigo real.

Não desista!
Há casos de cães que andaram desaparecidos durante meses e que acabaram por ser encontrados. Proceda a uma afixação regular de folhetos e contacte regularmente as clínicas veterinárias do distrito do local de desaparecimento (e, eventualmente, distritos adjacentes). Na eventualidade de o seu cão ter sido recolhido por alguém, as probabilidades de ir a uma clínica veterinária são altas. Por outro lado, quem sabe se a divulgação não chega a alguém que possa ajudar e que não tivesse tido conhecimento do sucedido aquando de divulgações anteriores?

Texto retirado de http://www.encontra-me.org/
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

"Encontrei um cão na rua, o que fazer?"

Se encontrou um cão abandonado ou que suspeita estar perdido, ter pena e dar comida e água é bom mas não chega.

Não fique pelas lamentações, mexa-se! Seja solidário, meta mãos à obra e esforce-se por ajudar esse animal que se cruzou consigo.

O que deve fazer:
  • Comece por perguntar nas redondezas se alguém conhece o cão
  • Se tiver possibilidades acolha ou encontre alguém que acolha o cão temporariamente de modo a estar em segurança até o dono aparecer ou ser adoptado
  • Se não puder acolher o cão ou se não consegue ajuda nesse sentido, pondere colocar o animal num hotel canino. Peça-nos informações sobre hotéis caninos
  • Verifique se há posters na zona e em clínicas veterinárias que anuncie o animal como desaparecido
  • Verifique se tem anúncio no Encontra-me.org
  • Verifique num veterinário se o cão tem chip de identificação eléctronica (os veterinários não cobram se for apenas para passar o leitor a ver se tem chip)
  • Divulgue o cão. Tem aqui várias sugestões de divulgação
  • Tire fotografias e envie para associações de protecção animal da sua zona, de modo a terem conhecimento e ajudarem na divulgação
  • Se se tratar de uma cadela e tiver de permanecer na rua enquanto se procura uma solução, é muito importante que seja esterilizada para evitar que o problema se multiplique com uma ninhada de cachorros. Aqui fala-se de esterilização
  • Se houver possibilidade disso aguarde uns 15 dias pelo eventual contacto de um dono que o procure, antes de o entregar a novo dono
  • Ao entregar o animal ao novo dono tente fazer uma triagem de modo que fique bem entregue

O que deve evitar fazer:
  1. Entregar o cão num canil municipal, onde a lei diz que após 8 dias se o veterinário municipal assim o entender ou por motivos como falta de espaço ou outros, o animal será abatido. Pensava que ao entregar um cão no canil ele lá ficava feliz e contente e que aparecem sempre donos? Engana-se! Muitos são abatidos. Sugerimos que visite o canil municipal da sua zona de residência e de certeza não vai gostar do que vê.
  2. Entregar o animal ao suposto dono sem fazer perguntas. Como era o animal tratado, como fugiu, donde fugiu, porque se encontrava no estado em que estava, que fez o dono para o encontrar. Se tiver dúvidas que é mesmo o dono peça para lhe mostrar fotografias do cão ou descrever sinais particulares antes de lhe mostrar o cão
  3. Entregar/despachar o cão a pessoas pouco recomendáveis, que no seu íntimo sabe que não o vão tratar como merece
  4. Se se tratar de um animal de raça ou arraçado, muita atenção a oportunistas que poderão olhar para ele como uma máquina de fazer dinheiro (pseudo-criadores) seja a fazerem-se passar por donos ou a querer adoptar
  5. Se se tratar de um animal de caça (Pointers, Perdigueiros, Podengos, Epagneul Breton) muita atenção a pessoas a fazerem-se passar por donos ou a querer adoptar. Embora obviamente haja excepções felizmente, muitos caçadores não tratam os seus cães condignamente, sendo apenas um acessório de caça, como uma espingarda por exemplo
  6. Querer entregar/despachar o animal para as associações de protecção animal, sem ter a compreensão que se não ouve a resposta que deseja "sim senhor vamos já buscar" ou "traga já o cão que recebemos" é porque efectivamente nem sempre há capacidade de receber todos. O espaço é sempre insuficiente para tanto animal a precisar de ajuda (quando o há, a ADAP nem instalações tem), o dinheiro é pouco e as associações não conseguem resolver todos os problemas. Se todos nos unirmos sem querer sobrecarregar sempre os mesmos pode-se fazer mais e melhor
  7. Se tiver mesmo e só em último caso de entregar um cão no canil, tire-lhe fotos antes, converse com o veterinário compremetendo-se que o vai divulgar e mexa-se. Como? Divulgando para adopção e procurando um local temporário onde ele possa aguardar adopção e assim tirá-lo do canil o mais breve possível. Mas o melhor sempre é nem dar entrada no canil muncipal
  8. Entregar cachorros no canil, na maioria das vezes é condená-los à morte. A parvovirose é um virus muitas vezes mortal nos cachorros e muito frequente em canis

Texto escrito por ADAP

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terça-feira, 11 de maio de 2010

"Onde divulgar animais para adopção?"

- Se pretende divulgar um animal seu por impossibilidade de o manter, pense bem na decisão e se não existe mesmo outra alternativa. O animal está afeiçoado a si e à sua família, ambos vão sofrer. Embora a vida possa ser imprevisível e possa haver momentos de desespero, com cabeça fria e força de vontade tudo se consegue e quem sabe não encontra uma solução ou o motivo porque quer/tem de dar o animal se resolve? E o dia de amanhã possa ser melhor e consiga manter o seu 4 patas consigo? Não vá pela solução mais fácil que é mandar o animal embora. Hoje em dia está tão difícil conseguir bons donos... Abandoná-lo na rua ou num canil para ser abatido é um acto cruel e lamentável.

- Se pretende divulgar um animal abandonado/perdido pode ver aqui o que deve e não deve fazer e veja abaixo os links com as nossas sugestões para divulgação

- Se pretende divulgar cachorros da sua cadela seja responsável e pense. Leia isto

Locais sugeridos pela ADAP para divulgação de animais

* Adopta-me
* Arca de Noé, seja no fórum, seja através de petsites
* Mundo dos Animais
* Felinus, seja pelos anúncios ou no fórum
* No seu Facebook pessoal, no da ADAP (http://www.facebook.com/adap.portimao e http://www.facebook.com/adap.ptm) ou em Grupos como estes Os meus bichosAdopção de animais 2Adopta-nos e o Vamos limpar...
* Posters com foto em clínicas veterinárias
* Anúncios em rádios locais
* Anúncios em jornais, por exemplo o Algarve123 muito lido por estrangeiros residentes no Algarve, que costumam ser bons donos
* Contactar associações de protecção animal e pedir para divulgar nos seus sites (a ADAP está sempre disponível para divulgar animais do Algarve, especialmente Portimão e arredores mediante pedido por email com fotos e descrição do animal e da situação, no entanto por falta de voluntários compreenda que poderá demorar uns dias até aparecer no nosso blog)
* Envie email para os seus contactos pessoais com foto e descrição do animal pedindo para divulgar

Mais uma vez relembramos que a ADAP não tem instalações para cães nem para gatos, é uma associação criada em 2008 apenas, pelo que os animais que recebemos para adopção estão nas nossas próprias casas, FATs (famílias de acolhimento temporário) ou seja pessoas particulares que nos ajudam e ainda temos alguns cães em regime de hotel, situação que por ser dispendiosa e bastante complicada de suportarmos financeiramente não é para continuar e não colocaremos mais cães nesta situação, quando os que estão em hotel forem adoptados. Portanto não conseguimos aceitar todos os animais que nos são solicitados.
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segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Porque devemos esterilizar os animais?"

Porque perante a situação miserável dos animais de companhia em que há um excesso de cães e gatos e muito poucas pessoas interessadas em adoptar, evitar mais nascimentos é fundamental e um dever cívico como ser racional.


A esterilização aumenta a esperança de vida dos animais, não só por vantagens directas em termos de saúde, mas também por vantagens indirectas consequentes de o animal ficar mais calmo e menos propenso a vaguear, fugir ou lutar com outros animais (por exemplo, diminui o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, diminui o risco de doenças transmitidas por mordeduras de outros animais e diminui o risco de atropelamento). Para além de outros motivos que são boas justificações para a esterilização (nomeadamente o controlo populacional e as vantagens comportamentais), a saúde também tem normalmente a ganhar com a esterilização, especialmente no caso das fêmeas.


Vantagens nas cadelas e gatas: Diminui a incidência de tumores (cancros) mamários, tumores e infecções no útero (piómetras) e claro a reprodução e multiplicação de animais errantes ou a engrossar as listas de adopções. Quanto mais precoce a esterilização maior o factor de protecção contra estes tipos de cancros. Deixam de ter cio e procurar machos.


Vantagens nos cães e gatos: Diminui a incidência de tumores nos testículos e próstata, reduz na maioria dos casos a agressividade para com outros machos, assim como a marcação de território com urina, particularmente problemática no caso dos gatos machos. Evita fugas por sentirem fêmas no cio, assim como todos os perigos associados a uma fuga, evita lutas com outros machos donde podem resultar ferimentos, doenças e mesmo morte.


1. Em que consiste a esterilização?
A esterilização (ou castração) consiste na remoção cirúrgica dos órgãos com funções exclusivamente reprodutoras. É comum utilizar-se o termo castração, sobretudo no caso dos machos, mas o mesmo tem uma conotação muito negativa, pelo que a sua utilização é desaconselhada. A esterilização não causa nenhum mal físico nem psicológico aos animais e deixa-os geralmente mais calmos, sem alterar a sua personalidade. Longe de ser uma mutilação, a esterilização é a solução mais humana para o grave problema da superpopulação de animais de companhia que todos os dias sofrem nas ruas.
Nas fêmeas, a esterilização consiste normalmente em retirar o útero e ovários (ovariohisterectomia), o que evita que as fêmeas tenham o cio.
Nos machos, o procedimento de esterilização mais comum é retirar os testículos (orquiectomia), deixando-se a bolsa escrotal vazia (em bem pouco tempo a pele retrai-se e fica uma bolsa pequenina).


2. A cirurgia de esterilização é dolorosa?
A cirurgia é realizada por um médico veterinário sob anestesia geral, pelo que o animal não sente nada durante o procedimento. Após a intervenção, o animal poderá sentir um ligeiro desconforto, mas a maioria dos animais regressa à sua actividade normal após 24 a 72 horas. Normalmente, são fornecidos ou injectados analgésicos para minorar o desconforto no período de pós-operatório. Com os avanços da medicina veterinária as incisões são cada vez mais pequenas, com pontos absorvíveis pelo corpo e que não é preciso retirar. Depende de veterinário para veterinário o procedimento adoptado.


3. A cirurgia de esterilização é perigosa?
A esterilização é realizada sob anestesia geral, e uma anestesia geral envolve sempre algum risco, tanto para os humanos como para os outros animais. No entanto, a esterilização é já uma cirurgia de rotina e é segura quando realizada por um bom médico veterinário. Muitos veterinários utilizam monitores do ritmo cardíaco e anestesia volátil. Se necessário o veterinário poderá sugerir alguma análise ou exame de modo a assegurar que o animal está apto.
Contudo, há que ter em conta que existem determinadas alturas em que os riscos são maiores para a esterilização de uma fêmea, como quando a fêmea se encontra com o cio (especialmente cadelas) ou está muito próximo de dar à luz (no entanto é possível esterilizar uma cadela/gata em gestação provocando aborto dos fetos). Se possível, deverá evitar-se a esterilização nestas alturas, sendo recomendável aguardar-se pelo menos 3 semanas depois do último cio e 2 a 3 semanas depois do desmame.


4. Qual a idade aconselhada para esterilizar o meu animal?
Não existe uma resposta definitiva para esta questão, pois não existem ainda estudos suficientes que comparem animais esterilizados em diferentes idades.
Nas cadelas e gatas, a idade aconselhada para a esterilização é a partir dos 5-6 meses, de preferência antes do primeiro cio. Alguns veterinários apenas esterilizam cadelas de porte grande/gigante a partir do primeiro ano. Vários estudos referem que a esterilização antes do primeiro cio previne a incidência de tumores mamários e de útero.
Nos gatos macho, a idade aconselhada para a esterilização é a partir dos 6/7 meses após amadurecimento sexual. Nos cães macho, a idade aconselhada para a esterilização é após a maturidade (mais de 1 ano de idade).
Apesar de a esterilização poder ser realizada em qualquer idade, existe sempre o factor limitativo relacionado com o nível de segurança da anestesia em diferentes idades. Particularmente se o seu animal já não for jovem, deverá ser realizado previamente um exame completo de saúde (incluindo análises gerais).


5. Esterilizar não sai caro?
Existe variação nos preços consoante a clínica veterinária, sendo que a cirurgia na fêmea é mais cara por ser um procedimento mais delicado e demorado que no macho. Para cães e cadelas o preço depende do peso do animal, para gatos e gatas costuma ser preço fixo.
Não se esqueça que, quando comparado com os custos de repetidas idas ao veterinário para tratar de animais feridos depois de brigas ou de atropelamento por ter fugido ou vaguear pelas ruas, o custo único de uma esterilização é mínimo. Além disso, pagar pelos cuidados necessários à mãe dos filhotes, incluindo parto por cesariana, se tal for necessário, mais alimentação, desparasitação e vacinação das ninhadas, resultará em contas veterinárias bastante elevadas. A esterilização comporta um custo único que é diminuto quando considerados os seus benefícios. Já para não falar na missão difícil de arranjar bons lares e claro no facto de aumentar ainda mais a sobre-população de cães e gatos.


6. Esterilizar um animal não é ir contra o que é natural?
Os animais de companhia foram seleccionados pelos humanos para terem as características que têm hoje em dia e dependem de nós para sobreviverem. Há muito pouco de natural em comerem ração, em irem ao veterinário ou em dormirem dentro das nossas casas, mas essa é a melhor forma que temos de cuidar deles responsavelmente. Do mesmo modo, no que respeita ao acasalamento dos animais de companhia, a melhor forma que temos de evitar que nasçam mais animais para uma vida de sofrimento é a esterilização, a qual não causa mal físico nem psicológico aos animais. Os animais não sabem usar anti-conceptivos, nem analisar como nós, pessoas conscientes, que quando não queremos ter filhos pensamos "não vou ter filhos porque não tenho condições nem consigo garantir tudo aquilo a que têm direito".


7. Não devem as fêmeas ter pelo menos uma ninhada? E não têm os machos necessidade de acasalar?
Não, tal trata-se apenas de um mito. Não há nenhuma vantagem para a saúde das fêmeas em serem esterilizadas após terem tido uma ninhada. Pelo contrário, há vantagens para a saúde em esterilizar as fêmeas antes do primeiro cio. A vida sexual dos animais segue ritmos biológicos e padrões instintivos, ou seja, o acasalamento é motivado por uma questão hormonal, e não psicológica.


8. Porquê esterilizar se consigo encontrar um bom lar para todos os filhotes?
E se a sua gata tiver 6 gatos? E se a sua cadela tiver 8 ou mais cães? Será mesmo que consegue encontrar famílias responsáveis para todos? A triste realidade é que não há famílias suficientes para acolher todos os animais que precisam de um lar, muito menos famílias que cuidem dos animais de forma verdadeiramente responsável. Muitos desses cães e gatos acabam acorrentados ou esquecidos numa varanda, acabam abandonados nas ruas, são vítimas de abusos e maus-tratos ou são abatidos nos canis e gatis municipais.
Mesmo que consiga encontrar um lar para todos os filhotes, será que a futura família será suficientemente responsável para evitar que esses filhotes venham mais tarde a reproduzir-se? E quem evitará a reprodução dos filhotes desses filhotes? Vai estar lá para garantir um bom lar para todos?
Por outro lado, para muitas pessoas, um animal só é atraente e adorável enquanto é pequeno, ou enquanto não destrói o sofá da casa nem faz xixi no tapete, ou enquanto não fica doente. Muitos animais são abandonados logo que ficam mais crescidos.
Por outro lado ainda, por cada animal que se reproduz estará a roubar hipóteses aos animais que já nasceram e aguardam uma família.


9. Não é uma ninhada que faz a diferença.
“Apenas uma ninhada” faz a diferença, sim. “Apenas uma ninhada” irá agravar ainda mais a superpopulação de animais de companhia, até porque “apenas uma ninhada” pode significar mais 8 gatos ou 12 cães. Em menos de um ano, todos os filhotes da ninhada poderão ter ninhadas próprias, que por sua vez darão origem a mais ninhadas. É um círculo vicioso. Todos os dias, milhares de cães e gatos saudáveis morrem nas ruas ou são abatidos – e cada um desses milhares de animais veio “apenas de uma ninhada”.


10. Os machos esterilizados não perdem a masculinidade?
Os animais não têm o conceito de ego ou de identidade sexual. A esterilização não altera a personalidade do seu animal. Ele não sofrerá nenhuma crise de identidade nem terá nenhuma reacção emocional quando esterilizado. Não se esqueça que os cães e os gatos não são seres humanos. A vida sexual dos cães e dos gatos é desprovida de qualquer romantismo. Eles procriam por instinto. E não, eles não se “importam” de ser esterilizados. Temos vindo a notar que muitos homens acham bem esterilizar cadelas e gatas, mas fala-se em castrar machos e aí já são contra. Pensamento de "macho latino"? Será que projectam a sua masculinidade no seu cão machão ou no seu gato que defende o território?


11. Porquê esterilizar os machos se são as fêmeas que dão à luz?
São as fêmeas que dão à luz as ninhadas, mas não é certamente por “concepção imaculada”. As fêmeas não engravidam sozinhas. É preciso um macho e uma fêmea para gerar uma ninhada. Além disso, enquanto que as cadelas "só" costumam ter duas ninhadas por ano e as gatas três ninhadas por ano, os machos podem fecundar fêmeas várias vezes por dia! Uma grande percentagem dos animais atropelados consiste em machos não esterilizados, em busca de fêmeas no cio.


12. Porquê esterilizar uma fêmea se lhe posso dar anticoncepcionais?
Algumas pessoas pensam que podem substituir a esterilização por pílulas ou injecções de anticoncepcionais, mas isso não é de todo recomendável. Tal até pode parecer uma alternativa atraente a curto prazo, mas este método de contracepção pode prejudicar seriamente a saúde da gata/cadela ao contribuir para o desenvolvimento de tumores e infecções uterinas.
Além disso, este método não é totalmente seguro e, a médio prazo, fica bastante mais dispendioso do que o preço a pagar por uma esterilização.


13. Não é importante que as crianças assistam ao “milagre do nascimento”?
A maioria das fêmeas precisa de privacidade durante o parto, pelo que não é uma boa altura para assistir. Na verdade, muitas fêmeas procuram refúgios escuros e sossegados, longe da nossa vista, e dão à luz durante a noite. Uma lição bem melhor para as crianças é incutir-lhes sentido de responsabilidade, explicando-lhes por que motivo o seu animal não deve procriar e ensinando-lhes que um animal de companhia é um compromisso para toda a vida e que os animais merecem o nosso respeito, amor e compaixão. Para ensinar às crianças o “milagre do nascimento”, mais vale alugar um vídeo bem documentado sobre esse assunto. Pode também oferecer-se como FAT e receber em sua casa uma gata de rua meiga, com gatinhos recém nascidos permitindo que cresçam em segurança e desse modo assistir os primeiros 2 meses de crescimento até irem para novas casas.
Cada nova ninhada que nasce contribui para que mais animais sofram nas ruas e sejam mortos nos canis e gatis municipais, simplesmente porque não têm uma família que os acolha. E isto não acontece por milagre, acontece por falta de informação e educação, que não é certamente aquilo que os pais querem transmitir às crianças.


14. O meu animal é de raça definida, porque não acasalá-lo?
Há inúmeros animais de raça definida que são abatidos diariamente nos canis municipais. O facto de um animal ter raça definida não é garantia de que arranje adoptante nem que não seja abandonado mais tarde. Deixar um animal acasalar apenas porque tem raça definida é irresponsável e reduz as hipóteses dos animais que já nasceram e aguardam adopção conseguirem encontrar uma família.
Além disso, a criação de animais de companhia de uma determinada raça é um processo que, além de uma grande responsabilidade, envolve anos de estudo das características da raça, e jamais deverá ser tentado por alguém inexperiente. Determinados animais poderão ter características indesejáveis que passam para os seus descendentes, sendo por isso totalmente desaconselhável o seu acasalamento. A criação responsável de animais comporta também elevados gastos (medicações para a fêmea e os filhotes, nutrição especial, vacinas, desparasitação, avaliação genética, testes laboratoriais, limpeza, sociabilização, entre outros) e disponibilidade a tempo inteiro.


15. O meu animal é muito especial e, se o esterilizar, nunca hei-de ter outro como ele.
As crias de um animal não são uma cópia idêntica de nenhum dos pais. As crias recebem algumas características do pai, outras da mãe e poderão ainda herdar as características de avós ou bisavós (que até poderiam ter alguma degeneração).
Nem mesmo os criadores profissionais (que seguem várias gerações de uma descendência) podem garantir que obterão as características que pretendem de uma ninhada em particular. Querer-se um filhote idêntico ao pai ou à mãe é um péssimo motivo para deixar um animal reproduzir-se. As hipóteses de ter um animal idêntico são provavelmente superiores se procurar um animal adulto com as características pretendidas num abrigo de animais.


16. Porquê esterilizar o meu animal se ele nunca sai sozinho de casa?

Podem ocorrer acidentes mesmo em nossa casa, já que um cão poderá encontrar uma forma de saltar o muro do jardim para ir ter com a sua cadela, por exemplo. Por outro lado, o seu animal poderá aproveitar uma porta para fugir ou poderá soltar-se da trela durante um passeio. Quantos animais não fogem ou desaparecem de suas casas ou durante um passeio? Gatos de apartamento podem jogar-se por janelas ou varandas. Prevenir é o melhor remédio.


17. Porque esterilizar se basta manter macho e fêmea separados durante o cio?
É mais fácil dizê-lo do que fazê-lo! Separar um macho de uma fêmea em cio não é tarefa fácil. Os machos são capazes de quase tudo para chegar perto de uma fêmea em cio, desde pular muros, abrir portões ou arrombar portas. Respondendo ao instinto, a própria fêmea pode encontrar uma forma de fugir em busca de um macho para acasalar. Além disso, o cio pode durar até três semanas. Já imaginou o que é ouvir constantemente choros e evitar tentativas de aproximação dias e dias a fio? Para além de ser muito desgastante para os animais, é também bastante cansativo conseguir manter-se os animais separados. O mínimo descuido pode dar origem a uma gravidez indesejada.


18. O meu cão é de porte pequeno e a minha cadela é de porte grande (ou vice-versa), logo, não conseguem acasalar.
Ao contrário do que possa parecer, o macho e a fêmea podem acasalar apesar de terem portes muito diferentes. Por exemplo, uma fêmea de porte grande poderá deitar-se para acasalar com um macho de porte pequeno. Não se pode facilitar nestas situações, o melhor é esterilizar pelo menos um dos animais ou impedi-los de terem qualquer contacto.


19. O meu animal vai ficar gordo depois da esterilização?
Poderá ocorrer um aumento do apetite devido à alteração hormonal, mas o animal só engordará se lhe der ração em demasia. A obesidade é facilmente evitável com uma dieta balanceada e exercício regular.


20. O meu cão vai perder o instinto de protecção se for esterilizado?
A esterilização não altera a personalidade do seu cão nem afecta o seu instinto natural de protecção e de guarda da casa e da família. Por outro lado, sendo esterilizado, o seu cão terá menos tendência a fugir. Repare que o seu cão não o poderá proteger ou avisar de perigos se estiver a vaguear pelas ruas à procura de fêmeas. Alguns caçadores também são contra a esterilização porque dizem que tira o instinto da caça. Nada mais errado. Um cão distraído com o cheiro de uma cadela com cio só vai pensar nisso. E uma cadela com cio só vai pensar em oferecer-se a um macho.


Texto adaptado de http://www.esteriliza-me.org/


Posição da ADAP quanto à esterilização

A ADAP entrega os seus animais adultos aos novos donos, já esterilizados. Quando bebés a esterilização é um assunto abordado com o adoptante desde o primeiro contacto e conseguimos desconto na esterilização futura, quando o animal tiver idade para tal. Salvo situações excepcionais, na adopção de animais bebés cabe ao novo dono a comparticipação na esterilização, pois a ADAP tem muitos animais de rua dos que ninguém se responsabiliza em lista de espera para esterilização e o pouco dinheiro da associação deve ser investido em prol dos que ninguém quer saber.


A ADAP faz/ajuda/orienta a esterilização de animais de rua, cães na rua protegidos por particulares e em processo de divulgação para adopção, ou cães silvestres não adoptáveis, assim como o imprescindível controlo de colónias de gatos de rua. Para isso é preciso dinheiro, um recurso muito escasso e que a ADAP subsistindo de sócios e donativos tem grande dificuldade em angariar. Ajude a esterilizar e faça um donativo ou apadrinhe uma esterilização.


Associação Animais de Rua: esterilização de animais de rua a nível nacional

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sexta-feira, 26 de março de 2010

Kiara, alegria e energia!

Kiara

Raça (ou cruzado de): SRD
Porte/Tamanho: Médio
Sexo: Fêmea
Idade: 1 ano
Situação: Hotel
Vacinado: Sim
Esterilizado: Sim
Desparasitado: Sim
Localidade: Aljezur

Contactos para adopção:
Ossie Fry
Tel: 919643981
Email: ossie@aeiou.pt

Informações Adicionais:A Kiara é uma cadela muito simpática e brincalhona, tolera gatos e dá-se bem com crianças. Adora brincar e por vezes tem um pouco de energia a mais por isso o dono ideal terá que ter muito tempo desponivel para ela, ou então um jardim bem grande com vedações altas para impedir que ela vá passear sozinha! A Kiara está em hotel, mas ainda não tem padrinhos!!! A ADAP está com muitas dificuldades em pagar as despesas, se quiser apadrinhar esta menina contacte: animaisdeportimao@gmail.com


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